Seis eleições movimentam a Europa em crise neste domingo

Confira a múltidão que comemora a vitória do socialista Hollande na França.

Seis países europeus estão tendo eleições neste domingo (6). Com a crise que afeta o continente, cada pleito é um importante movimento no tabuleiro em que jogam os que são contra as políticas de austeridade e os que são a favor e onde crescem os partidos que não compactuam com o establishment, sejam eles de extrema-esquerda ou de extrema-direita. A eleição mais importante, evidentemente, é a da França, onde o atual presidente conservador Nicolas Sarkozy disputa o segundo turno com o socialista François Hollande. O pleito deve acabar por volta das 15h no horário de Brasília.

Em ordem de importância, vem a eleição legislativa da Grécia, país mais afetado pela crise econômica, que foi compelido pela União Europeia a tomar severas medidas de austeridade, que tem causado até mesmo suicídios entre a população. Os partidos mais estabelecidos Nova Democracia, de centro-direita, PASOK (este último, mesmo se dizendo socialista, está no Governo e acatou as medidas de austeridade) devem ter uma pequena margem de votos frente a partidos mais radicais de esquerda e de direita.

Na Sérvia, ocorre o primeiro turno das eleições gerais.  O atual presidente, Boris Tadic, do Partido Democrático, de centro-esquerda, enfrenta o conservador Tomislav Nikolic, do Partido Sérvio do Progresso. Também ocorrem eleições legislativas e locais. Segundo as pesquisas, deve haver segundo turno entre os dois candidatos.

Na Alemanha, os 2,24 milhões de eleitores do estado de Schleswig-Holstein vão às urnas. Uma oportunidade para conferir se a política de austeridade levada a ferro e fogo por Angela Merkel agrada ao eleitor alemão. Na Itália, o mesmo teste ocorre ao Governo de Mario Monti, que governa a mando da banca internacional, em eleições locais de 942 cidades, atingindo mais de 9 milhões de eleitores.

Por fim, na Armênia ocorrem eleições para o Parlamento. Em crise, o governo de Serge Sarkisian, do Partido Republicano, de centro-direita, busca maioria para conseguir governar com mais tranquilidade.

Com informações de Huffington Post, AFP e Público