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Blog da Eunice

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Brasileiro não aguenta igualdade, por isso hierarquizamos tudo!


Sinceramente, aturar jornalistas analfabetos funcionais diplomado já é duro, mas o que mais me deixa triste, são os tais de colunistas, fofoqueiros que nem sabem escrever direito a língua portuguesa, vindo falar sobre algo que desconhecem, só para sair da rotina de falar da vida alheia.O STF deveria exigir a obrigatoriedade de diploma de jornalista, tem muita bobagem sendo lida e tanta gente rasa e fútil. Os comentários sobre o índio no Estadão é uma baixaria, de arrepiar. O interessante é que a mídia não pauta as cotas, mas a expulsão dos índios. O Da Mata é que tá certo, brasileiro não aguenta igualdade, por isso hierarquizamos tudo! Concordo que igualdade tem que ser para todos ter direito a educação, agora burlar a lei porque não quer estudar não dá nem, a obrigatoriedade do diploma de jornalista deveria  ter no mínimo aula de ética.

"Pensamento meu"


O QUE O ESTADÃO ESCREVEU
BRASÍLIA - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram na noite desta quinta-feira, 26, por 10 votos a zero, que o sistema de cotas raciais adotado em universidades brasileiras é compatível com a Constituição Federal.
Todos os ministros que participaram do julgamento acompanharam o voto do relator, Ricardo Lewandowski. Ao se manifestar, Lewandowski reconheceu a validade das ações afirmativas como forma de tentar reduzir as históricas desigualdades sociais entre grupos étnicos e realizar a justiça social. O ministro Antonio Dias Toffoli se declarou impedido e não votou, por já ter se manifestando favoravelmente ao sistema da cotas quando era advogado-geral da União.
O Supremo julgou três ações. Duas delas questionavam a constitucionalidade de regras adotadas pela UnB e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para ingresso nas instituições por meio do sistema de cotas. Na terceira ação, são contestados dispositivos que estabeleceram políticas afirmativas no âmbito do Programa Universidade para Todos (ProUni). Um dos autores, o partido Democratas sustentou em sua defesa que a política baseada em parâmetros étnicos poderia criar no País um modelo de Estado dividido pelo critério racial - tese rechaçada pelos ministros.
No início da sessão, o índio guarani Araju Sepeti foi expulso pelos seguranças do STF  após interromper por três vezes a fala do ministro Luiz Fux. Vestido com uma camisa do time de futebol do Vasco da Gama, Sepeti estava sentado na primeira fila do plenário, próximo aos ministros, e cobrou que os votos mencionassem também os índios.



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