O motor do capitalismo é a dívida. Países, organizações, empresas, famílias e indivíduos só conseguem viver ou expandir se estão endividados. Quanto mais se endivida, mais se é impulsionado a endividar. E assim se pagam juros, spreads e serviços da dívida e o resultado é sempre o mesmo: quanto mais endividamento, mais o capital financeiro segue concentrando riqueza nos bancos, governados por um cartel de poucas famílias como os Rockfellers, Morgans, Rothschields, Carnegies, dentre outros.
Essas famílias controlam o FED (Banco Central dos EUA), que emite a quantidade de dólares repassada aos bancos, que emprestam para países, organizações, empresas, famílias ou indivíduos em todo o mundo. Só que o dólar não tem lastro em ouro ou em qualquer moeda, o que garante seu valor são bombas atômicas, porta-aviões e todas as suas armas de destruição em massa somadas ao soft power. Uma crise, seguida de uma guerra, apenas os ajudam a comprar mais empresas quebradas e a fornecer mais empréstimos aos países para comprar armas e se reconstruírem. Detalhe: numa guerra eles sempre financiam os dois lados!
Nessa lógica, eles sempre ganham, porque compram a mídia, compram consciência com seus doutores de Harvard ou da PUC/RJ, e compram os políticos que em troca de financiamento de campanha aceitam submeter-se às suas imposições:
a) tornar o Banco Central independente de governos para eles terem o controle das economias nacionais;
b) privatizar empresas públicas para eles comprarem;
c) aceitar tratados de livre comércio e desregulamentar a economia para eles estenderem seus tentáculos, quebrando qualquer concorrência e mantendo a dominação do sistema imperialista.
Para quem ainda acredita em democracia e liberdade no capitalismo, lembre-se da frase do Barão Rothschild: "Dê-me o controle do dinheiro de uma nação e eu não me importo quem faz as leis".
Em síntese, o capitalismo é o sistema da escravidão. Da escravidão pela dívida, que ironicamente rega e faz funcionar todo o sistema, a custo de crises, guerras e usurpação dos direitos dos povos. Como vencer um gigante como este? Organizando-se coletivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário